Quando da viagem do presidente Americo Tomaz a Angola estava programada a deslocaçao ao Quitexe.Ora no Quitexe, onde estava a CCS do Batac443, foi organizada uma escolta militar para acompanhar as deslocaçoes do presidente.Penso que eram 4 jeeps onde no primeiro ia o comandante da escolta, que era o capitao Vila Chã, e nos restantes jeeps ia um sargento.A mim calhou-me o último, que fechava a comitiva presidencial.No meu jeep estava montado um rádio, que devia manter contacto com o avião que sobrevoaria aquele cortejo, mas que nunca foi visto por mim.Ao fim do 1º dia, quando a coluna já estava de regresso e perto de Carmona, onde o presidente iria pernoitar, o dito rádio começou a tocar.Já nem me lembrava do dito, pois durante todo o dia não tinha dado sinal e vida.O radiotelefonista atendeu aquela chamada e de seguida volta-se para mim e diz-me "sargento o avião pede autorização para aterrar".Ora já nem me lembrava de avião nenhum e muito menos um pedido daqueles.A minha primeira lembrança foi "não que fique no ar a ter gazolina..".Bem como a situação não era para brincadeira e não sabia como seria interpretada, lá dei autorização para aterrar em Carmona.
Albano Bento